quarta-feira, 9 de março de 2016

Meu "muito obrigada"

Gosto de ser outras pessoas, de agir como elas, de sentir o que elas sentem. Não sei quando isso começou, só sei que foi involuntário, de repente.
O palco virou minha casa, onde realmente me sinto viva. Lá, o coração pulsa em um ritmo quase insustentável e, então, tudo é expulso em forma de risos e lágrimas.
Lá, tudo faz mais sentido e, é estranho afirmar isso, já que não sou eu quem está lá. É outra vida, outro ser, outro alguém.
Tudo não não passa de uma representação que serve de descanso para a minha verdadeira vida, a qual exige coisas que não fazem meu coração bater mais forte e senti r a vida essencialmente.
P.S.: Se um dia alguém falou algo relevante, este alguém foi Nietzsche, quando afirmou que "A arte existe para que a verdade não nos destrua". Meu " muito obrigada", Teatro, por não deixar que eu fosse destruída.

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